quarta-feira, 26 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Vida de Trilheiro
Sou trilheiro meu amigo; E vô logo lhe explicá
Melhor esporte na vida, acredito que não há.
Trabalho a semana inteira, tentando a moto pagá
Mas quando chega sabadão, é dia de “acelerá”
A patroa lá de dentro grita... vê se não vai se suja
Senão a sua roupa, sua mãe que vai lavá
Eu até que tento, tento não me encharcá
Mas vem os atoleiro, e a roupa embarrêá.
Encontro a turma no posto, pra ver que caminho tomá
Esperando os atrasado na bomba encosta.
Lá pelas duas da tarde, nós sai bem divagá
Que é pros os “homi” da lei, conosco não embassá,
Porque dentro da cidade, agente não pode trafegá
Logo os mais apressados, na ponta qué andá
Como sempre, mais que cinco minutos, certeza que não vai levá.
Tem trilheiro de 250 importada, que enfrenta qualquer parada
Tem trilheiro de 230 nacional, que é a moto ideal.
Tem trilheiro de Tornadona, que já foi “top” hoje é pesadona
Tem trilheiro de XLão, que já foi canhão, hoje deixa na mão
Tem trilheiro até de DT, que mais parece um ET.
Lá no meio, tem uns morro, é lá meu amigo, quase morro...
Acelero tanto na subida, que mau consigo vê
A moto coitada, parece que vai fervê, chega até a “tiní” o motô
O escape fica tão quente, que derrete o protetô.
No começo, enrolo o cabo acelerando
Mas quando chego no meio, a motoca tá faiando
E aí amigo, é mais um tombo, e morro abaixo vou rolando.
Aí , Vem os “marajás” com suas importada voando
Melhor abri caminho, que eles vão atropelando
Acelerando aquelas máquina e jogando terra pra daná
Mais um dia amigo... Um dia se Deus quizer, uma dessa vo comprá
E aí essa burguesia, vai te que me aguentá.
Quando chega a tardinha, nós tá tudo acabadin
Voltando pra cidade, bem divagarin
Porque se corrê muito, num vai mesmo adiantá
Na metade do caminho, periga a “gasosa” acabá
E aí um companheiro vai te que arrastá
Então nos para no posto, e começa a Zuá
Tem sempre um rôia, pra gente “sacaniá”
Nós pede a cerveja, e um brinde vamo dá
Graças a Deus outra trilha, sem ninguém se machucá.
A noitinha vamo pra casa, e a patroa brabaaaa aguentá
Mas to tão bem humorado, que quero até namorá
Boto uma roupa bacana e levo ela pra passeá
Que é pra semana que vem, ela dá o “alvará”
Por tudo isso é que eu digo e pra quem quizé acreditá
Esta é a vida do trilheiro, quem começa não consegue pará
Este é o nosso esporte, e melhor que ele não há.
Não tem dinheiro que page, as aventuras e alegrias que as trilhas nos dá.
fonte: Internet
adaptação: Wesley
Melhor esporte na vida, acredito que não há.
Trabalho a semana inteira, tentando a moto pagá
Mas quando chega sabadão, é dia de “acelerá”
A patroa lá de dentro grita... vê se não vai se suja
Senão a sua roupa, sua mãe que vai lavá
Eu até que tento, tento não me encharcá
Mas vem os atoleiro, e a roupa embarrêá.
Encontro a turma no posto, pra ver que caminho tomá
Esperando os atrasado na bomba encosta.
Lá pelas duas da tarde, nós sai bem divagá
Que é pros os “homi” da lei, conosco não embassá,
Porque dentro da cidade, agente não pode trafegá
Logo os mais apressados, na ponta qué andá
Como sempre, mais que cinco minutos, certeza que não vai levá.
Tem trilheiro de 250 importada, que enfrenta qualquer parada
Tem trilheiro de 230 nacional, que é a moto ideal.
Tem trilheiro de Tornadona, que já foi “top” hoje é pesadona
Tem trilheiro de XLão, que já foi canhão, hoje deixa na mão
Tem trilheiro até de DT, que mais parece um ET.
Lá no meio, tem uns morro, é lá meu amigo, quase morro...
Acelero tanto na subida, que mau consigo vê
A moto coitada, parece que vai fervê, chega até a “tiní” o motô
O escape fica tão quente, que derrete o protetô.
No começo, enrolo o cabo acelerando
Mas quando chego no meio, a motoca tá faiando
E aí amigo, é mais um tombo, e morro abaixo vou rolando.
Aí , Vem os “marajás” com suas importada voando
Melhor abri caminho, que eles vão atropelando
Acelerando aquelas máquina e jogando terra pra daná
Mais um dia amigo... Um dia se Deus quizer, uma dessa vo comprá
E aí essa burguesia, vai te que me aguentá.
Quando chega a tardinha, nós tá tudo acabadin
Voltando pra cidade, bem divagarin
Porque se corrê muito, num vai mesmo adiantá
Na metade do caminho, periga a “gasosa” acabá
E aí um companheiro vai te que arrastá
Então nos para no posto, e começa a Zuá
Tem sempre um rôia, pra gente “sacaniá”
Nós pede a cerveja, e um brinde vamo dá
Graças a Deus outra trilha, sem ninguém se machucá.
A noitinha vamo pra casa, e a patroa brabaaaa aguentá
Mas to tão bem humorado, que quero até namorá
Boto uma roupa bacana e levo ela pra passeá
Que é pra semana que vem, ela dá o “alvará”
Por tudo isso é que eu digo e pra quem quizé acreditá
Esta é a vida do trilheiro, quem começa não consegue pará
Este é o nosso esporte, e melhor que ele não há.
Não tem dinheiro que page, as aventuras e alegrias que as trilhas nos dá.
fonte: Internet
adaptação: Wesley
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